Exportações de milho desaceleram em outubro e média diária cai 5,6% frente a 2024

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As exportações brasileiras de milho apresentaram desempenho mais fraco em outubro de 2025 em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o país embarcou 3,57 milhões de toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até agora no mês — o equivalente a 55,8% do total exportado em outubro de 2024, quando o volume chegou a 6,4 milhões de toneladas.

A média diária de embarques nas 13 primeiras semanas úteis do mês foi de 274,9 mil toneladas, representando uma queda de 5,6% frente às 291,1 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado.

Desempenho recente ainda é positivo, avalia consultoria

Apesar da desaceleração pontual, analistas veem o cenário exportador com otimismo.

Segundo Enilson Nogueira, analista da Céleres Consultoria, os números dos últimos meses indicam bom desempenho do setor.

“No último mês, os dados de exportação mostraram algo em torno de 8 milhões de toneladas. Já exportamos mais, mas ainda assim é superior ao volume do ano passado e de anos anteriores para esse mesmo período. São notícias positivas do lado das exportações”, afirma Nogueira.

Câmbio e demanda externa podem sustentar preços no mercado interno

O analista também destaca que o avanço das exportações pode contribuir para manter os preços do milho firmes no mercado doméstico.

“O desempenho das exportações pode ser um fator de sustentação dos preços locais. Além disso, no curto prazo, boa parte da valorização depende do câmbio. Se o real continuar se desvalorizando, isso ajuda tanto na formação de preços quanto na competitividade do milho brasileiro”, explica.

Receita de exportação e preços sobem em relação a 2024

No acumulado de outubro até agora, o Brasil já arrecadou US$ 753,9 milhões com os embarques de milho, ante US$ 1,27 bilhão em todo o mês de outubro de 2024.

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A média diária de faturamento ficou praticamente estável, passando de US$ 57,996 milhões para US$ 57,970 milhões.

Já o preço médio pago por tonelada teve alta de 5,9%, subindo de US$ 199,10 em outubro de 2024 para US$ 211,00 neste ano — reflexo da maior demanda internacional e da variação cambial.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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