EUA e China vivem nova tensão comercial entre tarifas e críticas à OMC

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (17) que a proposta de aplicar tarifas de 100% sobre produtos importados da China não seria sustentável a longo prazo. Em entrevista à Fox Business Network, ele explicou que a medida foi uma resposta às ações de Pequim, mas que espera avanços nas negociações.

“Não é sustentável, mas é esse o número, eles me forçaram a agir”, disse Trump, destacando que deve se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, dentro de duas semanas e que acredita em um desfecho positivo para o relacionamento comercial.

Especialistas alertam que tarifas elevadas podem afetar não apenas o comércio bilateral, mas também a inflação e a cadeia global de suprimentos, tornando o cenário de negociações ainda mais delicado.

China acusa os EUA de violar regras da OMC

Na mesma data, a missão chinesa na Organização Mundial do Comércio (OMC) criticou as ações norte-americanas, afirmando que os Estados Unidos vêm prejudicando o sistema de comércio multilateral desde o início do novo governo, em 2025.

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Segundo a delegação, Washington tem adotado políticas discriminatórias, tarifas recíprocas e sanções unilaterais que vão contra os compromissos da OMC. A China também informou que seu Ministério do Comércio prepara um relatório avaliando a conformidade dos EUA em 11 áreas, reforçando apelos para que o país cumpra as regras internacionais e colabore com outras nações na governança econômica global.

Impactos no comércio global

A troca de declarações aumenta a incerteza no comércio mundial. Embora Trump tenha sinalizado abertura para diálogo, especialistas alertam que a retórica protecionista e as críticas chinesas podem gerar novas tensões, afetando fluxos comerciais e preços de produtos. Caso as tarifas de 100% sejam mantidas, bilhões de dólares em importações estariam sob risco de alta de preços, pressionando mercados internacionais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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